Sinopse[]
Ben fica preso no corpo de Armado e descobre que o alien tem o poder de se comunicar com os animais. Então ele embarca em uma aventura no mundo animal.
Enredo[]
Uma nave incrivelmente grande se movia no céu rapidamente. Ela se aproximava da estação bélica soluptatiana que Ben impediu de ser utilizada meses atrás. Quem pilotava aquela nave era outro soluptatiano. Ele carregava consigo um cristal energético azul.
-Aqueles idiotas do Dave e do Zack tinham apenas uma missão, a de ativar a maldita estação bélica com o cristal que eu dei pra eles. Daí recebo a notícia que eles falharam e morreram. Grr, se quer uma coisa bem feita, faça você mesmo!
Logo a parede da nave do vilão é destruída e quem entra é Ben transformado em Arraia-A-Jato e Julie, com sua armadura do Ship.
-Assim como eles falharam, você também falhará... ahn... qual é o seu nome?
-É Snidan!
-Tudo bem, Snidan! Você também vai falhar. –Fala Arraia-A-Jato.
-Ah, eu discordo. Eu ouvi falar de você. O humano que utiliza um aparelho galvaniano para se transformar em diversas espécies de alienígena super-poderosas. Como é seu nome mesmo, Stan Pedington?
-Engraçadinho. É Ben Tennyson!
-Há, não me importo. Eu vim preparado para você. –Ele aperta um botão que faz sua armadura crescer, ficando mais alta e mais robusta.
-É o que veremos! FÉTIDO!
-Não vai me impedir de cumprir o dever da minha espécie, utilizando a estação bélica para recolher recursos preciosos desde planeta, criatura! –Ele corre em direção a Julie e Fétido.
Fétido dispara das suas mãos um lodo verde e gosmento no chão, que era altamente escorregadio. Assim, o vilão Snidan escorrega e desliza pelo chão até cair.
-Boa jogada, herói. Mas não é o suficiente! –Ele fala, se levantando e disparando um laser da mão que atinge Fétido e o joga longe. Ele se desmancha mas logo se regenera.
-Você disse que estava preparado para o Ben. Mas será que estava pra mim? –Julie fala dando um soco na cara do alien que o faz voar longe. Depois dispara tiros verdes nele.
Ben vira Noturnoso e fala:
-Bem que alertaram que mais da sua espécie voltariam para cá para tentar utilizar a estação bélica. Fui muito burro de não acreditar.
-Você sempre foi burro, seu otário! –Ele dispara um laser que Noturnoso desvia usando sua extrema agilidade. Ele tenta de novo e de novo, incontáveis vezes, mas não acerta o herói.
-Podemos fazer isso o dia todo. Ou até a sua nave ser completamente destruída com seus lasers.
-Eu discordo. Vou acabar com este empasse! –Ele parte para cima de Noturnoso com foguetes nas costas e lhe dá um soco que o nocauteia. –Então este é o famoso herói mais poderoso da galáxia? Nem percebi.
-Mas ainda não acabou! –Julie fala, dando vários socos no alien.
–Desculpe, senhora. Mas você também não é páreo para ficar em meu caminho. –Slidan fala, se defendendo do próximo golpe e depois contra-atacando com um soco por cima que faz Julie se abaixar. Depois ele une as duas mãos e acerta Julie com tanta força, que ela atravessa o chão e cai para fora da nave.
-Muito bem. Estou quase chegando na base bélica e com o cristal em mãos. Eu sou muito bom mesmo! –Então Slidan escuta um barulho atrás dele e uma luz verde piscando. Quando ele olha para trás, se depara com Ben transformado em Enormossauro, que fala:
-Você se esqueceu de um pequeno detalhe, amigo. Ou melhor, um enorme detalhe.
Slidan parte para cima de Enormossauro, que o acerta com um poderoso soco, fazendo-o voar no painel de controle principal da nave, destruindo-o e fazendo-o soltar faíscas.
-Quando eu disse que estava pronto para você eu estava falando sério Ben Tennyson. Este bastão é capaz de acessar as funções do Sonictrix e com ele, farei você voltar ao normal e assim, destruí-lo. –Fala Slidan, partindo para cima de Enormossauro. Ele consegue acertar o Sonictrix em seu peito e Ben começa a urrar de dor, ao que o dispositivo emite barulhos de mal funcionamento e faíscas vermelhas. Por fim, o dispositivo finalmente cede e Ben passa involuntariamente para Armado.
-Não era bem o que eu tinha em mente, mas dá pro gasto. –Slidan dá um poderoso golpe em Armado, que cai da nave também.
Slidan vê a estação bélica se aproximando e tenta parar a nave, mas como o painel estava todo destruído ele não consegue e a nave se choca contra a estação, explodindo violentamente.
-Acho que ele quebrou a cara. –Fala Armado que olha aquilo enquanto caía no mar. –Mas acho que eu quem tô ferrado agora. –Ele reclama. –Espera! O Armado tem os poderes dos animais vertebrados. Talvez eu não me machuque tanto se mergulhar como um albatroz destemido!
Assim, Ben cai no mar com um mergulho excelente. Ele submerge e fala:
-Agora é só virar Arraia-A-Jato e procurar a Julie e daí vamos embora. –Ele aperta o Sonictrix e nada acontece. Ele aperta mais algumas vezes mas continua na mesma forma. –Droga! Estou preso na forma do Armado. Provavelmente por causa do bastão daquele vilão idiota, que causou mal funcionamento no Sonictrix. Maldito seja! Bem, se não posso mudar de forma, vou ter que nadar até o litoral. –Quando Armado ia se preparar para nadar, algo o puxa para baixo da superfície. –Eu me afogaria se não conseguisse respirar embaixo d’água. Agora, o que está me puxando? –Ben vê que um tubarão branco segurava suas pernas. Ele dá um poderoso soco com as suas mãos direitas no focinho do animal e ele solta. –Sorte que ele não me machucou muito graças à minha pele blindada de crocodilo! –Ele fala.
O tubarão dá um imenso rugido e depois dá uma rabada em Armado que o faz voar longe. Armado fica zangado e nada velozmente na direção do tubarão. Depois, lhe acerta dois socos, deixando o tubarão fraco. Quando ia acertar outro, o tubarão se encolhe em posição fetal e grita:
-Tá bom, pinico, pinico! Eu me rendo!
-Esperaí! Você tá falando? Como aprendeu a falar?
–Eu sempre soube falar. Você que deve ter aprendido a me entender só agora.
–Eu consigo te entender?? Agora eu não tô entendendo é nada... –Ben fala confuso.
-Espera, você consegue me entender? –O tubarão devolve. Que sorte. Ou eu estaria acabado.
-Espera, vai me dizer que outro poder deste alien é entender o que os animais aquáticos falam igual ao super-herói Hidroman? Legal, mas meio sem graça. –Fala Ben.
-Bem, até que faz sentido você me entender. Olha só para você. Você é um animal também. Por quê não me entenderia?
-Na verdade, eu não sou um animal. Eu sou um humano. Não deveria entender você.
-Bem, agora você é um animal. E portanto, consegue me entender.
-Hey, o que você falou me fez pensar algo. Como eu sou um pouco de todos os animais, talvez eu consiga conversar com todos também, não só com marinhos.
-Puxa, vocês humanos com estas tecnologias estranhas de se transformar me assustam. Agora vou andando.
-Hey, saiba que eu não vou me esquecer que você tentou me comer, viu?
-Sem problemas. Talvez algum dia eu possa fazer algo para me redimir. Até mais, amigo.
Ben começa a nadar pelas profundezas no oceano, observando as maravilhas. Ele passa por um recife e vê uma esponja marinha brincando com uma estrela do mar, enquanto as duas riam como idiotas. Logo, ele passa por uma pequena clareira entre os corais, onde uma arraia dava aula para um grupo de peixinhos. Armado para lá e pergunta:
-Com licença, professor. Por acaso você poderia me informar pra que lado fica a costa dos Estados unidos?
Arraia: -Sem problemas, meu amigo réptil-mamífero. Eu não sou muito antenado nestes assuntos geográficos humanos. Mas se é do seu interesse, acredito que fique para aquela direção. Siga em direção ao despenhadeiro onde o recife acaba e o mar aberto começa. E depois, siga em frente como se não houvesse amanhã. Acredito que isto o levará direto para a Af... como é mesmo o nome? América! É isto mesmo.
-Ah, puxa vida. Muito obrigado seu arraia. Aliás, eu tenho um alien igual a você. –Ben vai embora.
-Bem, não sei se entendi o que aquele réptil laranja disse, mas acho que foi um elogio. Bem, voltando às aulas crianças, acabaram de ver uma demonstração de meus conhecimentos!
Ben continua nadando, e olha os peixes nadando pelo recife como se fosse trânsito.
-Nunca tinha parado para olhar para a vida marinha por esse ângulo. E é interessante!
Quando ele chega no mar aberto alguns peixes de diversas espécies passam por ele conversando, até que um peixe laranja desesperado bate em Armado e ele pergunta:
-Está tudo bem com o senhor?
-Está sim. O problema é que eu perdi o meu filho. Preciso encontra-lo imediatamente.
-Não tem problema. Eu sou Ben Tennyson. O maior herói da galáxia. E vou ajudá-lo a encontrar o seu filho. É isto que eu faço.
-Ben quem? –O peixe pergunta.
-Ben Tennyson! Nunca ouviu falar de mim?
–Não... e eu deveria? E você, já ouviu falar de mim? Eu sou Menrin.
–Não, mas é diferente, eu sou um super-herói!
-Ah, desculpa, Ben. Mas isto não é uma invenção dos humanos?
-Deixa pra lá. Onde viu seu filho pela última vez?
-Lá, na região das rochas e dos penhascos. –Menrin fala apontando para o lado.
-Tudo bem, vamos dar uma procurada por lá.
Eles nadam até lá e procuram pelo filho de Menrin. Logo, com sua visão aguçada, Armado avista uma pilha de rochas caídas sobre uma grande parede de pedra.
-Veja, Menrin. Aquilo parece um deslizamento. E as pedras parecem estar cobrindo a entrada de uma caverna. Vou tirar as rochas de cima para ver se acho algo.
Assim Ben, com uma pequena ajuda de Menrin tira todas as pedras da frente da caverna e descobrem que o filho perdido do peixe estava lá.
–Lemos, você está vivo!
–Papai, que bom te ver! –Lemos fala nadando para seu pai.
–Muito bonita a reunião familiar. –Armado fala.
–Nunca mais me desobedeça, filho. Poderia ter se machucado. Sorte que aquele réptil nos ajudou, ele é um verdadeiro herói!
–Ok, desculpe, papai.
Logo, eles se deparam com três tubarões brancos. Eles estavam prestes a atacar Ben e seus amigos peixes.
–Fiquem atrás de mim, amigos. Eu vou acabar com eles.
Mas quando os tubarões iam atacar, o tubarão com quem Ben conversou antes aparece e fica entre os dois grupos.
–Sunny e Maria! Não ataquem eles. O réptil é meu amigo. Peixes são amigos, não comida!
–Ah, papai. Você sabe estragar a diversão de alguém, né?
Os três tubarões vão embora.
–Viu? Eu disse que algum dia me redimira por ter tentado te comer... an.
–Ben, Ben Tennyson.
–Eu sou Clark. Adeus Ben. Até algum outro dia. –Clark fala indo embora.
–Agora que já se reuniram, vou nadar até a costa. Tenho muito o que fazer.
–Ok, Ben. Adeus e obrigado. –Menrin fala enquanto vai para casa com Lemos.
Ben continua nadando por dias pelo mar aberto, perto da superfície. Já estava de noite.
–Todo mundo já deve estar dando por minha falta. Melhor eu chegar logo nos EUA, antes que fiquem preocupados.
Ele vê um golfinho flertando com uma golfinha, dizendo coisas bem picantes e constrangedoras para uma 3ª pessoa, enquanto lhe presenteava com uma flor na nadadeira.
–Argh, às vezes entender os animais é uma habilidade bastante desagradável.
Os golfinhos ouvem aquilo e veem Ben próximo e começam a reclamar e xingá-lo por não deixá-los a sozinhos.
–Será que não se pode ser um pouco de privacidade nem de noite? –Ele fala.
Depois de mais alguns dias, Ben avista a praia.
–Já se passaram uns 5 dias eu ainda estou transformado neste alien. Isto é que é pilha. Agora tenho que procurar alguma civilização, porque esta praia parece estar um tanto inóspita.
Ben anda pela floresta e pula alguns galhos como um macaco e, quando finalmente ela acaba, ele se depara com uma enorme savana.
–Não acredito! Aquela arraia safada, em vez de me mandar pra América, ela me mandou pra África! Nãããão!! –Ben anda por um tempo por aquela savana. –Puxa, eu estou faminto! Por sorte, esta forma aceita bem qualquer tipo de comida. Vou poder comer algum animal cru sem problema. –Bem consegue capturar um escorpião no chão sem problemas, mas quando ia comê-lo, um guepardo pula no ar, abocanha o aracnídeo de sua mão e sai correndo. –Ah, quer apostar corrida, amiguinho, por mim sem problemas!
Ben arranca de onde estava, inicialmente lento, mas começa a ganhar velocidade exponencialmente, em uma aceleração incrível, até que está rápido como um relâmpago. As árvores passam por ele como se fossem borrões. Ben vê o guepardo se aproximando cada vez mais. O guepardo olha pra trás e se assusta, correndo ainda mais rápido. Ele faz uma curva brusca e despista Armado, que derrapa até bater com as costas em um cupinzeiro.
–Não vale, você tem muito mais experiência em correr como guepardo do que eu!
Ben não desiste e arranca novamente, de novo se aproximando do guepardo. Desta vez, ele se põe sobre as 4 patas, ou melhor dizendo, 8. O predador tenta despistá-lo de novo, fazendo outras curvas bruscas, mas desta vez, Armado consegue acompanha-lo. Eles correm a mais de 120 km/h pela interminável savana.
–Vai se arrepender por ter roubado meu lanche! –Armado fala. Ele avista uma pedra se aproximando e pisa nela, usando como impulso para dar um enorme salto, que faz com que ele alcance o guepardo e caia em cima dele. Bem consegue pegar o escorpião e o devora. –Agora, eu quero explicações, panaca!
–Me desculpa cara! Eu estava morto de fome. Não há muita comida por perto, desde que Hakusa assumiu o trono!
–Mas do que você está falando? –Ben repara que a perseguição havia parado no meio de uma civilização de animais africanos, com crianças zebras brincando com crianças gnus, mães elefante conversando com mães hipopótamo, rinocerontes fazendo competições de quem era o mais forte em colisões, e alguns outros hipopótamos andando pelo lado, coletando peixes com as patas dianteiras e colocando em sacolas de folhas como se estivessem fazendo compras. –Puxa, se eu contar ninguém vai acreditar...
–Nunca vi você por perto forasteiro. Mas Hakusa assumiu o trono após o herdeiro de direito, Simalex ser desmotivado de ocupa-lo pelo próprio. Eu estou organizando uma rebelião, afim de combater as forças opressoras de Hakusa e motivar Simalex a reclamar o trono de volta para si.
–Hum, uma intriga de poder entre animais? Parece uma coisa que Ben Tennyson pode resolver!
–Nome estranho para um animal.
–É que eu não sou daqui sabe...
–Naturalmente. Venha. Vou lhe mostrar os outros combatentes.
Eles se afastam um pouco do centro da civilização animal no meio da savana e caminham até uma formação rochosa mais distante. Lá, se deparam com duas girafas, dois crocodilos, um elefante, dois hipopótamos, cinco zebras e um grupo de guepardos.
–Quem é este guepardo estranho que você trouxe, Plank? –Fala Stella, um dos guepardos.
–Ele é Ben Tennyson, Stella. E irá nos ajudar na causa. As forças do Rei Hakusa são muito fortes e você sabe disso, precisamos de toda a ajuda possível.
–Tá tudo bem. Mas e o rei Simalex? Alguma notícia dele?
–Não. Mas um suricato e um javali da inteligência falaram que ele está a leste dos picos rochosos. Acho que podemos encontra-lo. Vamos liderar uma força para encontrar ele por lá. Com certeza vai se juntar a nós após ver nossas forças.
Algum tempo depois, Armado liderava um grupo de animais da resistência pela região que falaram ter visto Simalex. Eles encontram o herdeiro do trono em uma floresta por lá, ele era um leão grande e imponente, mas ele estava fraco, desanimado e louco.
–Quem são vocês?? Saim daqui agora! –Ele grita.
–Simalex, somos nós. A resistência. Iremos lutar ao seu lado contra as forças de Hakusa para você reconquistar seu lugar de direito no trono.
–Mesmo com estas forças, eu não sou digno do trono. Hakusa estava certo. Meu pai morreu por minha causa.
–Escuta, Simalex. –Ben fala. –Eu também já cheguei no fundo do poço. Quando meu avô morreu, eu pensei que tinha sido por minha causa e demorei muito tempo para me perdoar. Mas eu me reergui, porque haviam pessoas que acreditavam em mim e no bem que eu podia fazer. E com a ajuda daqueles que se importavam comigo, eu me tornei o maior herói de onde eu venho.
–Você.. snif, acha mesmo que eu sou digno? –Pergunta Simalex.
–Eu tenho certeza disso, Simalex. O rei Hakusa não é nem metade do leão que você é.
–É, você foi um grande guerreiro no passado e se não achássemos que você pode ser um bom rei, acha que lutaríamos em seu nome? –Fala Plank.
–Tudo bem, pessoal. Eu vou!
Assim, todos comemoram e abraçam Simalex e Plank faz um plano:
-Ok, pessoal, as forças de Hakusa incluem babuínos, gorilas, hienas, outros leões e um grupo de abutres. Mas se conseguirmos penetrar com ataque surpresa, podemos chegar ao trono e Simalex conseguirá derrotar Hakusa. Agora vamos!
Algum tempo depois, sentado em um trono de pedra, estava Hakusa, um leão gordo e de juba preta segurando um cetro e com uma coroa de madeira e folhas na cabeça. Alguns babuínos estavam ao seu lado, abanando com folhas de bananeira para refresca-lo. Uma mãe hipopótama aparece na frente do trono, dizendo:
–Ó, vossa majestade. O que tememos por meses aconteceu. O rio secou. Agora não temos onde pegar peixes. Minhas crianças estão famintas. Precisa fazer algo quanto a isto!
–Não é problema meu. E vai ser presa por me desafiar! Guardas! –Após falar aquilo, guardas gorila aparecem e a levam, enquanto ela gritava em protesto. Mas Hakusa ouve um barulho:
–Hakusa, seu reinado de terror chegou ao fim! –Ele se vira e vê Simalex, de volta à sua forma antiga, pronto para desafiá-lo.
–Simalex? Você ousa me desafiar? Acha que pode comigo? Seu pai nunca permitiria que você fosse rei, depois do jeito que o deixou morrer!
–Você matou o pai dele, seu monstro! –Grita Plank.
–Que seja! Mas sua rebeliãozinha não são páreo para as minhas forças! –Um enorme grupo de hienas aparece. Gorilas e babuínos surgem também. Uma grande formação organizada de abutres servindo a Hakusa sobrevoam os heróis. Vários leões negros aparecem espreitando também.
–Não se eu estiver aqui para interferir, seu déspota! –Grita Armado.
–Vejo que arrumou amigos, Simalex. Mas não irá ajudar. Depois que eu os derrotar, escravizarei a todos, inclusive este lagarto amarelo bípede. Ataquem, meu exército.
Os leões avançam, junto com as hienas e lutam com o grupo de guepardos. O elefante aparece atropelando todos eles como uma locomotiva. A girafa dá coices em várias hienas que tentam ataca-la. Os crocodilos apanham dos gorilas, até que Armado aparece e luta com o gorila mais forte. Ele toma vários socos, mas com suas 4 mãos, consegue segurar seus braços, então usa suas pernas para dar um chute no inimigo, que voa longe, rolando.
–Isso me deu uma ideia. – Fala armado, que se apoia em sua longa e forte cauda reptiliana, e, como um canguru, dá pernadas potentes em vários babuínos que tentam atacá-lo. Um gorila joga vários guepardos e um crocodilo longe, quando é nocauteado por uma troncada na cabeça, vinda do elefante, que segurava um tronco com a tromba. Um crocodilo consegue morder a perna de um babuíno fazendo-o cair e depois o nocauteia com sua cauda. Um leão ia pular em cima de um guepardo, mas com sua agilidade, ele desvia do bote e o leão bate com a cabeça no tronco de uma árvore, desmaiando. De repente, pedras começam a cair em cima dos heróis, deixando-os fracos. Ben olha pra cima e vê que é um bombardeiro da formação de abutres.
–O que faremos? –Pergunta Plank. –Estamos em desvantagem enquanto eles tiverem apoio aéreo!
–Não se eu puder impedir. –Fala Armado, que usa suas poderosas pernas para dar um salto em direção à formação. Lá em cima, dá poderosos socos nos abutres, assim como rabadas, nocauteando-os.
Simalex consegue ficar a sós com Hakusa.
–Você é fraco para ficar no trono e eu provarei, Simalex! –Fala Hakusa, tirando sua coroa, largando seu cetro e ficando nas quatro patas.
–Você vai se arrepender por tudo que fez, Hakusa!
Assim eles participam de um duelo épico. Hakusa dá várias patadas e arranha Simalex. Simalex consegue morder o pescoço de Hakusa e está pronto para mata-lo. Ben olha o duelo.
–Simalex, se quer se erguer, não pode basear seu reinado em derramamento de sangue, precisa poupar Hakusa, mesmo que ele seja um traste. –Fala Armado.
Assim, Simalex solta o pescoço de Hakusa e este foge como um covarde até sumir da vista de todos. Os animais que antes serviam a Hakusa, se curvam a Simlex e assim, um reinado mais próspero se inicia.
Mais tarde, no meio da noite, Simalex, Plank e Armado estão reunidos ao redor de uma fogueira.
–Obrigado, Ben. Você foi muito útil nesta batalha e se não fosse sua motivação, eu não teria me unido à causa. E obrigado, Plank. Por acreditar em mim e por formar a resistência. Não sabem como eu estou agradecido.
–Tudo pelo meu rei, Simalex. –Fala Plank.
–E eu faço qualquer coisa para ajudar a derrubar governos tirânicos, mesmo que eu tenha que interferir na ordem vigente da natureza. Foi mal, é papo lá do lugar de onde eu venho.
–Não há problema Ben Tennyson. Creio que você esteja partindo agora. Adeus. Que sua jornada seja iluminada. –Fala Plank.
–Sem problemas. Adeus. E espero que vocês dois se tornem grandes amigos. –Ben fala se levantando.
Logo ele está longe da savana, em cima de uma formação rochosa. De repente, a carga do Sonictrix acaba e ele volta ao normal.
–Puxa vida! Sou eu de novo, ótimo! Puxa, o pessoal não vai acreditar quando contar o que aconteceu. Nunca mais vou ver os animais do mesmo jeito. E... me sinto meio mal por ter interferido em uma disputa de território entre dois leões, interferir na natureza e tudo mais, mas, sinto que fiz o certo, afinal, o reinado de Simalex será muito mais próspero aos animais e à savana, do que o de Hakusa. E já que eu voltei ao normal, o Sonictrix deve estar funcionando direito novamente. Ou seja, posso chamar alguma nave Encanadora para me buscar aqui. Ou melhor, voar daqui de Astrodáctilo.
Assim, Ben vira Atrocdáctilo, e levanda voo dali em alta velocidade, deixando um rastro verde para trás. Simalex e Plank veem aquilo enquanto estavam deitados e pensam que era uma estrela cadente.
Fim.
Personagens[]
- Ben
- Julie
- Clark
- Menrin
- Lemos
- Plank
- Simalex
Vilões[]
- Snidan
- Hakusa
- Força de Hakusa
Aliens de Ben[]
- Arraia-A-Jato
- Fétido
- Noturnoso
- Enormossauro
- Armado
- Astrodáctilo