Universo Ben 10 Fanfiction
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Professor Paradoxo é julgado pelos Sapiens Celestiais por crimes contra o universo com "sua" tentativa de trazer a espécie ancestral, A Escuridão, de volta a vida.

O Julgamento Celestial
O Julgamento Celestial
Informação Geral
Estréia 10 de janeiro de 2018
Série A Lenda Suprema
Arco O Poder Supremo
Detalhes
Originalmente The Celestial Judgment
Temporada
Número do Episódio 4
Número Geral 4
Episódio Anterior O Império Supremo
Episódio Seguinte O Apocalipse Supremo
Créditos
Escrito por Macaco-Aranha
Galeria de Imagens


Enredo[]

Professor Paradoxo tem a árdua tarefa de realizar sua própria defesa no julgamento celestial. Talvez por conta do medo que a possível volta da Escuridão trouxe aos Sapiens Celestiais, eles acabaram não percebendo a armação de Paradoxo, que encobriu o fato de que o verdadeiro responsável pela criação do Chip Evolutivo fora Azmuth. Porém, agora Paradoxo corre o risco de receber a sentença máxima: a morte.

O Juiz Sapien Celestial abre a sessão para o julgamento do caso de Professor Paradoxo. Ele diz:

Juiz: "Está aberta a sessão para o julgamento do indivíduo 'Carl Edward Sagan', mais conhecido como 'Professor Paradoxo'. Por conta da gravidade de seus atos, você não pode se usufruir de um advogado, sendo concebido a você, Carl Edward Sagan, sua própria defesa. 99 Sapiens Celestiais que fazem parte desta sessão serão o júri de seu caso, e a Sapien Têmis fará a acusação, sendo a promotora responsável. Você entendeu tudo o que foi dito até aqui?" disse o Juiz Sapien Celestial, indiferente.

Professor Paradoxo: "Sim, eu entendi, Vossa Excelência." - disse Paradoxo, pensante.

Juiz: "Então é dado início ao julgamento 'Professor Paradoxo versus Sapiens Celestiais'. Carl Edward Sagan, a palavra é sua." - disse o Juiz.

Professor Paradoxo: "Obrigado, Vossa Exelência. Como eu já dizia aos membros da Organização do Universo, antes de meu caso ser colocado a julgamento, isto só pode ser um erro, já que eu..." - dizia Paradoxo, quando deu uma pausa. Ele então retomou: "Não, eu não vou mentir. Eu errei, eu fiz exatamente o que vocês estão me acusando, eu me utilizei do DNA da Escuridão para criar um aparelho que tira suas habilidades dos poderes da Escuridão. Mesmo sabendo dos perigos e das implicações que isso poderia causar a mim e a todo o Universo, eu preferi continuar com meu projeto egocêntrico, e já nem sei mais qual fim levou o Chip Evolutivo. - completou Paradoxo, já certo de sua sentença.

E a confissão de Paradoxo chocou a todos os Sapiens Celestiais. Mesmo tendo que cumprir o seu trabalho, os Sapiens eram parceiros de Paradoxo, e muitas vezes pediram a sua ajuda em algum caso ou em algum outro problema no Universo. Sem saber o que fazer, os Sapiens decidiram dar uma pausa no julgamento, para analisar os novos fatos que lhes foram apresentados. E o Juiz Sapien Celestial proclamou:

Juiz: "Por conta das novas provas, será dado um recesso de 56 horas." - disse ele numa voz trêmula.

De todos os Sapiens Celestiais, o mais próximo de Paradoxo é, sem dúvidas o Juiz Sapien Celestial. Fora o próprio Paradoxo que ajudou o Juiz em um caso onde o acusado era suspeito de ter envolvimento com o roubo do DNA da Escuridão do Centro da Criação. E agora, com essa confissão, era óbvio que Paradoxo tinha traído o Juiz Sapien Celestial, e era ele próprio o responsável pelo roubo do DNA da Escuridão. Os Sapiens já tinham vencido o caso e a condenação de Paradoxo era eminente , porém o Juiz não queria acreditar que seu melhor amigo havia o traído, por isso resolveu dar um recesso.

Mais tarde, o próprio Juiz conversou com Paradoxo, sem que nenhum outro Sapien tivesse o conhecimento. E ele disse:

Juiz: "Você não pode mais vencer o caso, Paradoxo. Sua condenação é iminente, porém eu dei esse recesso como um último gesto de amizade, para que você pudesse se despedir de todos que você ama. Não posso acreditar que você foi capaz de um ato tão traiçoeiro." - disse o Juiz, decepcionado.

Paradoxo: "Eu sei meu caro amigo, não tinha vindo aqui para vencer. Vivi o suficiente, e estou pronto para partir. Sei que o que fiz foi algo imperdoável, mas espero que algum dia você possa entender os meus motivos e me perdoar." - disse Paradoxo, emocionado.

Juiz: "Entender como, Paradoxo? Você, um homem sensato, como pôde fazer isso comigo, com o Universo? Ao realizar seus atos impensados e egoístas você colocou a todos nós em risco. Você tem noção do quão doloroso é para nós somente pensarmos na possibilidade da volta da Escuridão? Nossa conversa acaba aqui, nem sei o que pensei quando vim conversar com você, nem sei o que pensei quando lhe dei essas 38 horas de compaixão, que aliás, já são apenas 7 horas. Vou trazer a pessoa com quem você mais se importa para um adeus, e, depois disso, quando seu tempo acabar, não sentirei remorso em aplicar a pena mais pesada que eu puder." - disse o Juiz, irritado e, ao mesmo tempo inconsolado.

Paradoxo: "Tudo bem, entendo a gravidade do que fiz..." dizia Paradoxo, que não aguentou, e deixou uma lágrima escorrer em seu olho direito. E ele continuou: "Peço que traga Azmuth." - disse Paradoxo, emocionado.

Juiz: "Tudo bem, seu pedido será realizado." - disse o Juiz, indiferente.

E Azmuth fora tele transportado para o Centro da Criação, em segredo e faltando apenas 1 hora para o fim do recesso no julgamento de Paradoxo. Após isso, o Juiz Sapien Celestial desapareceu, mas antes deixou o aviso de que Azmuth somente tinha 1 hora com Paradoxo. E Paradoxo, com o resto das forças que lhe restaram após a conversa com o Juiz, disse a Azmuth:

Paradoxo: "Eu não tenho mais salvação, Azmuth. Confessei o que fiz, e minha sentença será, na melhor das hipóteses, a morte. Não deixarei muita coisa para trás, nem muita gente, sei que deveria me despedir de amigos e familiares, mas não tenho nenhum, não mais. Você foi o único que me restou, o meu bom e velho amigo Azmuth." - disse Paradoxo, emocionado.

Mas Azmuth não estava preparado para despedidas: ele queria lutar, e sabia como. Ele disse:

Azmuth: "Não diga isso, Paradoxo! Eu fui o culpado por você estar aqui, eu fiz tudo, e sozinho. Mesmo depois que descobriu que fui eu o mandante do roubo do DNA da Escuridão, mesmo depois do Chip Evolutivo, você não disse nada para os Sapiens. Você não merece morrer assim, Paradoxo. E não vai!" - disse Azmuth, confiante.

Paradoxo: "Como assim? O que tem em mente, Azmuth?" - disse Paradoxo, curioso.

Azmuth: "Olha, nós não teremos muito tempo, então eu te explicarei o meu plano o mais rápido possível." - disse Azmuth, animado.

Paradoxo: "Não, Azmuth. Nós não temos saída. Eu fiz a minha escolha, e você não pode me ajudar. Entenda, a morte é a pena mais leve que os Sapiens Celestiais poderiam me aplicar em um crime tão grave como esse." - disse Paradoxo.

Azmuth: Não você, Paradoxo. Não tem como você saber qual será a sua pena, e você precisa de toda a ajuda possível. Sei que você fez isso por mim, e também sei que os Sapiens Celestiais gostam de você, então vamos dar uma chance para o meu plano. Na melhor das hipóteses, você vai sair daqui sem nenhuma pena." - disse Azmuth, motivador.

Paradoxo: "Eu já tomei minha decisão." - disse Paradoxo.

Mas Paradoxo parecia confiante quanto a sua decisão. Minutos se passaram e nenhum dos dois disse alguma coisa, até que Azmuth quebrou o silêncio:

Azmuth: "Entendo seu ponto de vista, mas não posso permitir que você faça isso. Se não for por mim, faça por todas as pessoas nesse Universo injusto que precisam de você!" - dizia Azmuth, quando resolveu parar para refletir. E ele continou: "Escute, cheguei a minha decisão final, ou você segue o meu plano, ou eu irei confessar todos os meus crimes para os Sapiens Celestiais." - complementou Azmuth, confiante.

Paradoxo: "Não! Você não seria tão louco, as coisas que eles fariam com você. Você não pode, Azmuth..." dizia Paradoxo, quando parou e continuou: "Quer saber? Tudo bem, façamos o seu plano, cansei de tanta discussão neste momento que deveria ser de despedida. Se falhar, e quando falhar, afinal, são Sapiens Celestiais, nós dois estaremos mortos." - disse, desanimador.

Azmuth: "O medo dos poderosos Sapiens Celestiais, que fazem o que bem entendem do universo com seus inimagináveis poderes. É aí que você Paradoxo, assim como tudo mundo, se engana. Tanto poder assim trás muita confiança, e quando o único ser que é mais poderoso que você está na jogada, você acaba cometendo erros. Como acha que eles não descobriram o que nós fizemos, o que eu fiz? E ainda há muita mais coisas que eles não sabem, e é justamente neste ponto fraco deles que iremos atacar." - disse Azmuth, ainda mais confiante.

A conversa dos dois acabara aí, já que faltavam apenas 2 minutos para o fim do recesso. E Azmuth foi embora, porém, antes ele deixou um disco cheio de informações, estas que acabariam com os Sapiens Celestiais e sua credibilidade, e ainda daria a liberdade para Professor Paradoxo.

O julgamento começava novamente. E agora o fim parecia mais perto, com a decisão quase unânime do júri. A promotora Têmis já nem se preocupava em apresentar um caso para o júri. E o Juiz disse:

Juiz: "Está reaberta a sessão do julgamento de 'Carl Edward Sagan'. Como a última palavra fora do réu, agora a palavra é da promotora Têmis." - disse o Juiz.

Têmis: "Nada a declarar, Vossa Excelência." - disse a promotora, confiante de sua vitória.

Juiz: "Então a palavra volta para Carl Edward Sagan, que, caso não tenha mais nada para complementar ao julgamento, será dada vez ao júri para tomar sua decisão." disse o Juiz.

Paradoxo: "Sim, Vossa Excelência, eu tenho algo a mais para mostrar. Na verdade eu tenho um disco contendo informações valiosas." - disse Paradoxo, um pouco confiante.

A promotora protestou, e disse:

Têmis: "Nós não tínhamos informação de nenhum disco, Vossa Excelência. Peço o adiamento do julgamento, e que o réu seja punido por contrabandear provas do caso." - disse a promotora, revoltada.

E Paradoxo respondeu:

Paradoxo: "Eu posso contar como eu consegui esse disco..." - dizia Paradoxo, quando foi cortado pelo Juiz.

Juiz: "Senhor Carl Edward Sagan, peço que fale somente quando for solicitado. E protesto negado, senhora Têmis. A prova continuará valendo." - disse o Juiz, amedrontado.

E então as informações do disco foram mostradas numa tela. Lá continha notícias do jornal Daily Universe. Manchetes de diferentes datas eram apresentadas, como: "Chip Evolutivo é real: seria esse o retorno da Escuridão?"; "Sonorosiano encontra Perplexaedro, destrói o lugar e rouba o Chip Evolutivo."; "Líder dos Supremos, como é chamado o Sonorosiano que roubou o Chip Evolutivo, é acusado de destruir mais um planeta."; "Com a destruição de pelo menos 15 planetas por Líder dos Supremos, onde estará os Sapiens Celestiais"; "Líder dos Supremos faz mais vítimas, e o Universo se pergunta pela Organização do Universo"; "Os Sapiens Celestiais e a Organização do Universo falhou com o Universo?"; "Com o caos instaurado por Líder dos Supremos, o Universo todo se pergunta: os Sapiens Celestiais são mesmo tão poderosos?"; "Onde estão os Sapiens Celestiais?".

Após a passagem de todas as manchetes, todos no julgamento estão chocados. E eles se perguntam como os protetores do Universo não viram o que estava acontecendo bem debaixo de seus narizes. O julgamento estava acabado, ninguém tinha mais pensamento em Paradoxo, e todos se tele transportaram, para descobrir o que estava acontecendo. Todos os Sapiens foram embora, menos um, o Juiz Sapien Celestial. E ele conversa com Paradoxo:

Juiz: "Você causou isso, Paradoxo, e você deve concertar. Este ser tem os poderes de um ser Escuridão, e eu, o mais velho dos Sapiens, que batalhei na Batalha Celestial, sei mais que ninguém que agora a Organização do Universo está obsoleta. Acabou. Ninguém mais vai obedecer nossas ordens. Líder dos Supremos , como chamam, é o novo líder do universo." - disse o Juiz, em um tom triste.

Paradoxo: "Não diga isso, nós podemos lutar!" - disse Paradoxo, animado.

Juiz: "Talvez você possa tentar, mas eu sei que não servirá para nada. Prefiro aproveitar meus últimos dias, e já desativarei meus Bellicus e Serena, preciso de paz agora, para refletir." - disse o Juiz, ainda mais depressivo.

Paradoxo: "Ora, vamos, você é um ser forte, você pode..." - dizia Paradoxo, quando foi rudemente interrompido pelo Juiz, que disse:

Juiz: "Não! Está tudo acabado! Nós, os Sapiens, somos os mais poderosos do universo, e nem mesmo nós podemos com a Escuridão. Então não há mais pelo que lutar. Vá embora, não lhe sentenciarei a nada, só nunca mais chegue perto de nenhum outro Sapien Celestial." - disse o Juiz, nervoso.

Paradoxo: "Mas..." - dizia Paradoxo, quando novamente fora interrompido pelo Juiz.

Juiz: "Mas nada. Só vá embora." - disse o Juiz.

E Paradoxo seguiu seu caminho, se tele transportando para longe do Centro da Criação.

Grandes Eventos[]

  1. O Julgamento de Professor Paradoxo ocorre.
  2. É revelado o motivo pelo qual Professor Paradoxo não pode chegar a 500 anos-luz de um Sapien Celestial.
  3. É revelado o verdadeiro nome de Professor Paradoxo, que é Carl Edward Sagan.
  4. O Juiz Sapien Celestial faz sua primeira aparição.
  5. Têmis, a promotora, faz sua primeira aparição.
  6. Os outros 99 Sapiens Celestiais que compõe a Organização do Universo fazem suas primeiras aparições.

Personagens[]

  1. Líder dos Supremos (Mencionado)

Vilões[]

  1. Professor Paradoxo
  2. Azmuth
  1. Juiz Sapien Celestial
  2. Têmis
  3. Sapiens Celestiais

Curiosidades[]

  • O nome de Professor Paradoxo, Carl Edward Sagan, foi dado em homenagem ao cientista, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico de mesmo nome, Carl Sagan.
  • Sugestão: Por conta do clima do episódio, é sugerido que o leitor que , se possível, ouça a música 'Chromatics - Disintegrations' enquanto o lê.
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